"MESU MAJIKUKA"

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MESU,MAJIKUKA,

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"MESU MAJIKUKA"

= INFORMAÇÃO CONHECIMENTO =

Desde 29/Abril/2005

Abordando FACTOS e IDEIAS

Translate (tradução) segunda-feira, novembro 08, 2021 LAMBIJI E CONDUTO

- Ombelela nyê?!- Perguntava o tio Vinte e Cinco à mulher, sempre que chegasse da tonga.

- Lambiji kihi, Elombo?! - Indagava, igualmente, o meu pai, antes dos amicíssimos juntarem as jantas, uma noite em casa do tio Vinte e Cinco e outra em nossa. Era assim religiosamente.

Porém, o vizinho Cacebola, um ovimbundu que tinha estudado um pouco mais e que era capataz (ajudante do gerente), preferia pronunciar o termo conduto para se referir ao que acompanhava o pirão. Era fuba de milho, feijão e peixe seco amarelado ou acastanhado que o "patrão-Estado" continuava a distribuir aos camponeses da fazenda. Estávamos a finalizar a década de setenta do séc. XX.
www.mozindico.blogspot.com faz referência a conduto (Angola) como "iguaria" acompanhante, sobretudo para o pirão/funji e outros alimentos.Na meu consciente, o termo entra por volta de 1978, quando a minha família se mudou de Kitumbulu (fazenda de meu avô Fernando Ndambi) à fazenda Israel (comuna da Munenga). Os trabalhadores ovimbundu da fazenda (rebaptizada Hoji-ya-Henda) usavam termos como pirão em vez de funji e conduto para a iguaria acompanhante. Até então, o termo familiar, no "nosso Kimbundu de Kuteka", era lambiji.Se calhar, por ser um povo ribeirinho (Longa), o peixe tenha sido o principal conduto de sua dieta, fora os vegetais que, senso geral, recebiam a designação de lambiji. Genericamente, lambiji/ mbiji podia ser peixe, verduras, insectos (grilos, cigarras, térmitas/salalé, gafanhotos) ou carne.- Lelo, lambiji kihi?- Lambiji xiwe!Ombelela era/é outra expressão usada pelos ovimbundu com quem privei na infância para se referirem à iguaria acompanhante do pirão.O termo conduto vem ganhando força e "expansão nacional", impondo-se no léxico da Língua Veicular (Pt). Porém, é mister assinalar e registar as particularidades de cada região e povo, no que diz respeito às suas particularidades sociológicas e linguísticas, pois a construção do todo nacional passa, indubitavelmente, pelo "eu" de cada comunidade.O angolano Carlos Figueiredo, professor e investigador de História e Linguística do Libolo, diz que "conduto é termo português, bastante usado no norte de Portugal, sendo que o seu uso em Angola terá a ver com as fases da colonização das diferentes áreas da então colónia, pois o termo era comum no Português da Idade Média. Note-se que a colonização de Benguela Nova (actual Benguela) e Planalto Central, ou seja das zonas Ovimbundu, dá-se a partir do início do séc. XVII, ou seja, quando ainda se falava o Português do período clássico. Esta ocupação é muito anterior à colonização do interior do Cuanza-Sul, que vai acontecer apenas no final do século XIX, quando já se fala o Português moderno. Portanto, no Libolo, a palavra conduto foi usada também para definir a a ração dada pelos colonos aos trabalhadores."Fernanda Bandos, portuguesa, acrescenta que "conduto é um termo usado pelos meus avós portugueses, mas que tem sido substituído pelo termo acompanhamento em muitos restaurantes em Lisboa."Por seu turno, o quissongoense (Libolo) Artur Cussendala recorda que, na sua aldeia, "todo o acompanhante é tratado genericamente por mbiji (peixe)".O escritor e pesquisador social Gociante Patissa, quando solicitado a debitar sobre a expressão mbelela/ombelela, explica que "conforme as variantes do umbundu, mbelela ou ombelala podem referir-se exclusivamente ao conduto que tenha a ver com carne (de animal), passando o resto a integrar a categoria de "lombo", o que abarca também peixe e feijão. [É assim] na região de Benguela, os considerados vacisanji e vassale (estes últimos mais próximos do Kwanza-Sul)".No leste/nordeste de Angola, onde predomina a língua Ucokwe, ikasa é o designativo do acompanhante de xima. O poeta e jornalista João De Figueiredo Wassamba confirma que tal designação genérica "aplica-se a carne, peixe verduras, insectos e demais acompanhantes".
=- Empreitada. Parte distribuída, na fazenda, como empreitada diária. Acompanhante. Hoje, qual será o acompanhante/conduto? Será (carne de) paca. O mesmo que funji para os ambundu. Os tucokwe comem, preferencialmente, pasta feita de farinha de mandioca (fuba de bombô).

Sem comentários: segunda-feira, novembro 01, 2021 LONGESO

Desde que o "Jornal de Sábado" foi ao Wambu fazer e transmitir as notícias daquele dia, a partir de Mbalundu, que o longeso passou a ser assunto de comentários e "interesse nacional, sobretudo por parte dos adyakime.

Quando pequeno, nas hortas do Limbe e, mais tarde, de Kalulu, sempre que desbravasse a terra, surgiam pequenos tubérculos saídos quase que do nada. Pequenos, comparados a grãos de jinguba, nunca tinham desperto a nossa atenção, salvo raras excepções de alguns mais velhos que, à escondida os lavavam e experimentavam, sempre longe de nossos olhares.Foi depois da RNA ter, em crónica, anunciado que "Mbalundu era o único município do país onde se podia encontrar os [super-afrodisíacos] longeso" que comecei a rebobinar a minha longa metragem de recordações até chegar a ele.Bem atrás de minha casa, em Viana, está a centenária Lagoa de Terembembe aonde os homens canalizam, hoje, todas as águas pluviais e urbanas de Viana. Onde haja água e terra há longeso!Quem quiser comprar, pode procurar-me para ganhar a capacidade metralhadora e de "produção gemelar". Tenho uma honga de longeso.= tubérculo de uma herbácea cujas folhas se podem confundir com as de alheiro, presente nas zonas baixas e ribeirinhas. Mais velhos (Kimbundu). Aldeia (extinta) da comuna da Munenga, ficava a dois Km da actual Pedra Escrita, na EN120. Amendoim. Lavra em terreno plano e ou baixo. Horta.Sem comentários: segunda-feira, outubro 25, 2021 SEGUINDO PEGADAS DE CÃOÀ chegada, dois cães de aparência saudável e uns galináceos que se confundem com a cor do areal despertam a atenção de quem acosta a embarcação, antes mesmo de ir ter com os makwenze da polícia que guardam e garantem a inviolabilidade da nossa fronteira fluvial.Há uma vênia que se cumpre: a saudação que é sinónimo de educação e bons costumes e a identificação do objecto da visita, mesmo tratando-se de local de interesse turístico-histórico.Os jovens, filhos alheios, não complicam ninguém e são bons cicerones pelos três principais motivos daquela península (no passado conhecida por mwan-a-nkukutu) o marco em betão da Administração do Soyo, que dizem ser católico; as "tendas" dos protectores de tartarugas e o marco deixado por Diogo Cão num longínquo ano do século XV.- Ir ao Soyo sem chegar à Ponta do Padrão - dizem - equivale a ir a Roma e não chegar ao Vaticano!Será?!Ainda a pensar no ditado, ergui a cabeça, para além da água farta e da areia. Mangais fechados com raízes que "caem dos céus", figueiras, mangueiras, palmeiras, acácias e vegetação rasteira fazem parte da flora marcante.- Kota, ali, antes do marco deixado pelo Cão, é um símbolo da Igreja. Os gajos xindaram em língua estrangeira. - Explicou o jovem polícia de guarnição fronteiriça que se diz natural do Rangel, em Luanda.- Podemos ver o que escreveram? Se calhar, com o google translator, eu consiga dizer-vos o que está gravado. - Disse-lhe, procurando convencê-lo a mostrar a placa em betão que não ficava distante do acostamento.- Kota, escreveram em italiano. - Ripostou em sua defesa.Aproximamo-nos. Confirmei a inscrição, nítida na língua modernizada por Camões, o conterrâneo de Diogo Cão que por lá passara em 1482.
"MUNICÍPIO DO SOYOPOR AQUI PASSAM OS CAMINHOS DA HISTÓRIA1490-1491".Li, com a ajuda da mulher, 5 anos mais nova e com a visão ainda em dia.- Oh! Como é que o kota leu sem traduzir? Ou fala também o italiano dos padres?! - Indagou o jovem admirado.- Em cima usaram mesmo Português. A numeração é a romana que se aprende na quarta classe. - Elucidei-o.O jovem balbuciou umas palavras imperceptíveis, uns resmungos a soar "no meu tempo isso não se ensina na escola".Caminhámos alguns metros até ao marco deixado pelo Diogo. O que se vê é a reconstituição feita há 102 anos (1919), pois o original "foi levado pelo bravo mar", deixando pela trás "apenas as correntes". - Explicou paciente o jovem cicerone.- Aliás, kota, você foi nosso Prof e sabe das coisas. Mas, olha! Aquilo que falou que ensinam-lhe na quarta classe (numeração romana), deve ser apenas no tempo do kota. No nosso tempo é só já vuzar. Relógio é no telefone. Os números que ensinam são somente esses da tuga...



- Pois é, jovem. Compreendo. Nasci ao tempo de Spínola. Comecei a estudar ao tempo de Neto e quando fiz a quarta, Zé-Du ainda era jovem. Nós começamos a aprender a numeração romana na segunda classe, quando nos ensinaram a ver as horas (Ciências Integradas). Aprofundamos na quarta classe onde acrescemos a potenciação aos números romanos. - Expliquei-lhe paternalmente, ao que acolheu com um convite.- Chefe! - Virou-se para o meu irmão polícia que nos levou à Ponta do Padrão. - Quando o pai voltar ao Soyo, "lhe traz" novamente aqui! - Rematou, ao que anuímos.
Sem comentários: segunda-feira, outubro 18, 2021 A POEIRA E O ESQUECIMENTO DE URBES KWANZA-SULINAS

Mal acordei, as primeiras leituras foram sobre a disponibilidade de água que pode aumentar em Kalulu e sobre a poeira no Sumbe e Benguela Velha (Porto Amboim).

A terceira leitura que me chegou foi sobre o turismo e crescimento industrial e económico em municípios como Ebo, Kilenda e Kasonge, aventando alguns que "a província precisa de um nguvulo mais dinâmico", conjecturando até nomes.

Sobre os temas lidos, apraz-me comentar que, na conjuntura actual, o KS não depende do pulso do governador. Depende de outros factores como Planos de Desenvolvimento Urbanístico e Industrial dinheiro real e pensamento nas futuras gerações.

Problemas que enfrentam cidades como Sumbe e Porto Amboim devem ser resolvidos à montante e não à jusante. Haverá sempre barro a deslizar das montanhas às cidades e entupindo os colectores (espreite ainda o que a Kanata faz ao Lobito).

Quanto a Kalulu, minha "mother land", que foi das primeiras circunscrições (mais de cem anos), ela teve vigor enquanto o trânsito Luanda-Centro se fazia pela ponte Filomeno da Câmara, passando por Kabuta (sofreu o mesmo azar que Golungo Alto que viu o comboio passar-lhe ao lado para Malanje).

Sem a reparação (asfaltagem) daquela via que liga São Pedro da Kilemba-Kabuta-Kaluku-Kibala...), Kalulu continuará a ser um enclave esquecido à esquerda da EN120.

E, como Kalulu, o KS tem vários outros enclaves: Ebo, Kilenda e Kasonge são exemplos. Quem é que vai lá em visita, para além dos que estão comprometidos afectivamente com a localidade?


Sem comentários: segunda-feira, outubro 11, 2021 O PERMK E ÂNGULOS DO KWITU

A cirurgia feita com cimento e tinta, em sede do PERMK, disfarça o quão a cidade foi estropiada entre 1992/93.

Olhando, porém, com atenção, vêem-se ainda "gangrenas" de feridas nunca curadas e cicatrizes de perfurações que afectaram os edifícios e pessoas neles refugiadas.Quando conheci a cidade, em 1998, o canteiro que separa os dois sentidos da Avenida Joaquim Capango (rua principal) acolhia campas, aboboreiras e milheiral.De um lado da Avenida tinham estado os defensores, sem rectaguarda alimentar. Do outro lado (em que se encontra a administração municipal) estavam os sedentos invasores com uma logística intacta, camuflada aos olhos cegos da UNAVEM e CMVF.Há que se narrar a história desse período lúgubre do Kwitu e julgar, na cabine de voto, os autores de nossas más memórias.=1- Programa Especial de Reabilitação Mínima do Kwitu.2- Comissão Mista de Verificação e Fiscalização. Órgão que acompanhou a implantação dos acordos de Bicesse até à realização das primeiras eleições em Angola (1992).Sem comentários: sexta-feira, outubro 01, 2021 AINDA SOBRE O "ARROZAL BENGUELENSIS"

Durante os meses de Agosto e Setembro/2021, fiz milhares de quilómetros por estradas. Percorri Cabinda de sul a norte, fiz Luanda-Soyo-Luanda, Luanda-Cuito-Luanda e Luanda- Quibala-Luanda, fora o roteiro Luanda-Huambo-Chipindo-Longonjo-Menongue-Cuchi-Lubango-Benguela- Sumbe-Luanda, feito em Maio.

Notei que os acidentes com camiões, sobretudo os articulados, e alguns ligeiros também acontecem mais ali onde a estrada está degradada. Na ida e regresso do Cuito vi dois pesados capotados à entrada de Calomboloca, só para citar um de vários exemplos que se acham a mãos de semear.À propósito da relação entre qualidade das rodovias versus acidentes ou capotamentos de camiões carregados, Moh Canhanga escreveu que "se a estrada tivesse sido reparada não teríamos a 'novela' do arroz em Benguela". Elogiei o jovem, que espreitou para fora de caixa e viu que havia mais árvores naquela "floresta" de debates, para além dos jovens fotografados em flagrante posse do produto transportado pelo camião acidentado.- Teria havido capotamento se a rodovia estivesse em condições de circulação?- Talvez sim, talvez não!Há acidentes causados pela degradação das rodovias, como há outros acidentes que ocorrem em perfeitas pistas, onde é chamada a responsabilidade do condutor ou o estado técnico do equipamento ...O mérito da colocação do do jovem Moh Canhanga vai para a necessidade de se olhar para fora de caixa e buscar outros ângulos de análise. Ora, os behavioristas (comportamentalistas) americanos realizaram um estudo para aferir o "instinto animalesco incubado no homem" e a tendência em destruir coisa alheia.Pararam, durante uma semana, um carro novo num descampado para ver qual seria o comportamento da população. Mesmo sem que se conhecesse o dono, ninguém o danificou.Na semana seguinte, alguém passou e quebrou, propositadamente, um dos vidros. Em menos de 48 horas, o carro ficou totalmente descaracterizado.Voltemos ao arroz de Benguela. Se o primeiro que se deparou com o acidente tivesse ido para socorrer e proteger a carga, eventualmente os demais colaborassem nessa demanda. O primeiro que tomou para si um saco de arroz abriu o caminho e despertou o lado animalesco dos demais.Já fiz um estudo semelhante com o lixo. Quando construi a minha casa, a envolvente era uma lixeira (espaço em que a vizinhança preguiçosa e antabônica depositava os seus descartados). Empenhei-me uma semana a limpar e controlar. Os mesmos que ali deitavam lixo, perderam a coragem de largar o primeiro saco num espaço totalmente limpo.Depois de ler o estudo dos behavioristas americanos, larguei um saquinho de lixo no espaço e, no dia seguinte, estava a área repleta de sacos!Levei mais uma semana a limpar e controlar.Resumindo: um de dois factores ou ambos terão propiciado o assalto ao camião de arroz em Benguela.a) a qualidade da rodovia;b) o estado psico-social e ético do primeiro assaltante.Tenho dito.
Soberano Kanyanga 29.09.2021
PS: publicado pelo Jornal de Angola de 03.10.2021 Sem comentários: quarta-feira, setembro 29, 2021 VIAGEM DE SONHO A KALULU

Realizada num 15 de Setembro, já leva século, quase. Não existia ainda a EN120 ou, para ser mais preciso, sobre o largo e caudaloso Kwanza, o novo atalho, desenhado entre o Alto Dondo e o Fortim da Kibala, não possuía ainda travessia. Pretendia-se encurtar a distância entre a crescente capital e a florescente Nova Lisboa de então. Ao pôr-do-Sol emergia a capital do novo distrito, Benguela Velha.

Saudoso do meu Libolo, fiz-me à estrada, na minha Power Glic "olhos de águia". Luanda-Alto Dongo-São-Pedro foi um mimo, dançando ao som roncaresco da bichona. Chegado ao Kwanza, enorme e apressado de uma viagem que o leva do Citembo a sul de Luanda, deparei-me com a ponte Filomeno da Câmara. Comprida e majestosa. Alta sobre um rio rápido e pedregoso. Quão engenhosos terão sido os seus obreiros!- Ei-la! - Gritei para mim mesmo, fazendo-se eco, rio abaixo. E a ponte era longa!
Transpu-la. Era Kalulu o destino e Kabuta, do café negro, forte e quente, o próximo marco sem paragem nem narrativa. À passagem, far-se-ia noite, num atalho curvilíneo sem alcatrão. E assim foi.
Ao raiar do sol, Kalulu à espreita. Quem não te vê?!Como tu apenas a capitalíssima do Distrito de Kwanza-Norte, Golungo Alto, que o elevar do comboio a longínquas terras de Njinga pretende levar ao ostracismo. Maldito comboio de 1917!- Que não nos venham a nós dias nefastos. Soliloquiei. - A nós basta a Filomeno da Câmara que nos leva ao Huambo e terras inimagináveis dest'Angol'amada! - Cogitei premonitório.Cheguei a Kalulu, pois claro! Passei a Kapopa e visitei a Missão e o Musafu inteiro. Espreitei a Mbanze dos Dambos. Retornei, pela Pedra Santa, sempre. Alonguei-me no alcatrão, quase sem a cor inicial que fumegava aos olhos negros de pretos cansados de contratado. Passei pela Fortaleza e o Palácio que se esconde em sua axila abaixo. O posto administrativo do Concelho é à direita, contígua à Fazenda onde exploradores de negros depositam moedas lacrimejantes. Reparei com minúcia as casas da vila, erguidas por brancos da metrópole ou filhos nascidos cá. Albergam hoje mestiços que se dizem donos disto e d'aquilo, da terra também, mas que se negam, na vergonha mesquinha, negros ou brancos. Preferem um termo intermédio!
Mais adiante é o Cassequel, corruptela de areal extraído do materno Kimbundu. A Mbanze é mais adiante.
Sem mesmo pousar as malas ou limpar a poeira agarrada à Chevy como parasita faminto em hóspede corpulento, pus-me a conversas exploratórias, de bar em bar e de esquina em esquina.- Olá, nosso patrício! Aceita café?- É da Kabuta ou do Lwati? Eu aceito, nem que seja da Kisala!- Tem o Kisongo ainda a Divisão de Agricultura e Florestas? Tem a Munenga o dendém e o girassol? - Café-palavra-café. Fui intercalando.E nas conversas, a vila que é pequena, rua e meia, no dizer de nossos asoko kibalenses, parecia grande. Os falares depreciativos denunciavam a existência de quatro blocos: o do Hagâcê, o do Cêcê, o dos nativos autóctones da Mbanza e o dos mulatos herdeiros. E parecia que todos os prosélitos se digladiavam, mesmo sem mando ou complacência dos patronos, tirando os mulahatu e os descendentes de negroides que regaram cafezais com lágrimas e suor.- Somos os mais fortes, os donos, os mais poderosos, os que mais fizeram, os que mais fazem, os que sempre aproveitaram a terra, os que dão de comer, os que mijam grosso, os que...- E tu, forasteiro, em que ala te enquadras? - Provocou-me uma cobiçada rapariga de cor cremosa que sugava para si todos os olhos. Era assim onde passasse, embora tida como sem ala.- Sou de cá. Dos que defendem o todo como união das partes. Sou dos que pedem alcatrão para São Pedro-Kabuta-Kalulu-Kibala. Dos que se indignam com o porvir que há-de-ser com a nova travessia no Kyamafulu! - Respondi amável. Porém, quando me preparava para acolher o abraço dela, despertei da viagem. Era sonho?!=- Plural de Kis(s)oko, homólogo.- Relativo a mestiços ou mulatos.Obs: texto sujeito à revisão.Sem comentários: terça-feira, setembro 21, 2021 ANDULO QUE NÃO FALA UMBUNDU

A reabertura de Luanda ao país, dois anos depois de chegar a covid-19, está a ser vivida com grande intensidade. Talvez pensando na experiência da "mini-paz", aquela de 1991-92 que trouxe a falsa quimera de "twaliyeva, twayovoka", a que se seguiu um fecho pior até 2002. O acordo de Lusaka de 20 de Novembro de 2004 e o "Gurne" que se lhe seguiu foram aborto de mini-paz e nenhuma se iguala a essa que estamos com ela.


Desta vez, as manas e os manos que já viveram nas décadas de guerra pré-eleitoral e todas as mini-paz, decidiram:- Se abriram Luanda, vamos aproveitar sair, ir passear, visitar as famílias, ver monumentos, fazer turismo, revitalizar-se longe dos filhos, etc.Uns estão a sair mesmo com turismos, uns é com pick ups e jeeps. Outros é mesmo com e em camiões. O sarcov-2 e sua pandemia ainda estão a ser ignorados (mas, cuidado)!De Miconje à Foz do Kunene e do Lobito ao Lwaw, as estradas variam entre o muito bom, o bom, o razoável, o dá para chegar ao destino e o horrível a precisarem de cabeça pensante e mão trabalhadora para conseguir dinheiro e refazê-las.Foi nesse turbilhão de ideias e de "vamos aproveitar" que a minha "ndona" disse para mim:- Ó coiso, você num tá de férias?! Ainda vamos ao Andulo!Para quem esteja em falta, qualquer ordem é só já acatar. Peguei as malas e pu-las no carro. Tutulukutu! Nem tempo tive para em pensar em tal Andulo em que nunca estive. Quando tentei reclamar, só um pouco, a procurar mostrar que existo, a senhora ansiosa em ir à sua terra "natal", gritou-me um "vamos com Gêpess". Nem sequer perguntou se o telefone tinha saldo de dados para alimentar o GPS. Fomos. Andar era só andar. Depois de duas horas e meia ao volante, ergui a cabeça e vi uma placa escrita QUIBALA NORTE. A mulher também retirou os olhos do whatsapp e exteriorizou um estalido bocal (na minha língua é muxoxu).- Fiiuuu! Não estavas só a temar que não conheces o caminho? Estamos a chegar à Quibala. Depois da Vila, entra pelo caminho do Mussende. - Ordenou.Acelerei. A estrada estava boa. O velocímetro parecia decidido em ficar entre os 120 e 140Km/h. O motor contava uma canção alegre. Parecia empolgado. Não demorou, encontramos outra placa: ANDULO.A mulher falou para mim, desta vez, com carinho.- Ó marido, ainda chegamos!- Chegamos onde?- Não viste a placa?- E as casas partidas, e o bunker, e a administração? - Lembrei-me da guerra e do tempo em que na recruta adoptei a alcunha de Matoumorro e comecei a rajadá-la com perguntas.- Calma. Tudo isso está lá à frente. - Respondeu-me, ao que de imediato baixou o vidro para saudar:- Ndati, ó manas, ainda passaram bem?!À saudação recebeu silêncio apenas. Achei estranho mas ela relevou, atestando que "o Andulo estava a ser invadido por gente estranha que não falava umbundu" e podia tratar-se desses grupos trazidos pelo comércio e pelo garimpo nas margens do Kwanza.Seguindo o ritmo da canção da máquina, voltei a acelerar. Não tardou, encontrámos uma vila. Os povos falavam uma língua bantu do norte de Angola. Algumas palavras me pareciam familiares. Eram próximas do Lingala. Mas outras se aproximavam ao Kimbundu. - Andulo por aqui?! A mim parecia estranho. Menos a ela que fixou o olhar nos destroços duma residência que parecia majestosa num tempo a caminho de meio século. A falar com os botões, fiquei à busca de respostas sobre o que fora aquele edifício de dois pisos, deitado abaixo, antes de ter sido transformada em simples pedaços de betão e ferros retorcidos. Vieram-me à memória a história e estórias de 1975 quando o norte de Angola foi disputado pela FNLA e pelo MPLA que proclamou a RPA.Para a mulher, estávamos a entrar no Andulo. Apenas quando viu os as redes, os pescadores, as canoas estendidas ao sol e o extenso mar se deu conta de que estávamos num "Andulo" em que não se fala Umbundu.- É Nzeto, afinal! - Concluímos.Um amigo ambrizetano (pois nasceu antes do 25 de Abril), disse-me já em Luanda quem foi que dinamitou o edifício que conta a história da guerra na vila de Nzeto.- Até 1975 e alguns anos depois, era edifício do Comércio. Depois, terá sido convertido em Sede Municipal do MPLA. Foi durante a insurreição pós-eleições que as milícias do partido perdedor invadiram a vila e dinamitaram o edifício. - Contou o Nelson.Vieram-me outras memorias do Libolo. Junto ao Cine há um edifício que era de dois pisos cujos "pés" foram estropiados, fazendo-o cair sem possibilidade de ter proveito. O Laboratório da "Escola Técnica Preparatória", o Tribunal dos anos oitenta e a esquadra policial tiveram a mesma sorte, em Kalulu.Consciente de que estava no seu país, extenso e diverso, mas não no seu Andulo bieno, a mulher soltou um "e agora"?!- Pois é. Agora é seguir a estrada ao encontro de novas "descobertas". Há Mbanza-a Kongo, Noki, Soyo e Matadi pela frente!
Sem comentários: quarta-feira, setembro 01, 2021 A RÁDIO E OS "FANTOCHES" DA MINHA VIDA

Em 1977, o meu pai mandou comprar o seu segundo rádio em Luanda. Vivíamos ainda em Kitumbulu (fazenda de meu avô paterno). Era um Philips cinzento, de 4 pilhas grandes, made in Singapura, lembro.

Mesmo sem ladrões por perto, António Fernando Dambi havia inscrito o seu nome na parte superior. Tal receptor, na altura em ondas curtas e médias, durou até 1983, um ano após o seu passamento, desconhecendo-se se o meu finado irmão Fernando o levou como herança única ou se e deixamos perdido nas fugas constantes dos homens da UNITA.Essa história do rádio vem para trazer à memória o tempo em que me começou a chegar ao ouvido, via rádio, o termo fantoche.Certa vez, perguntei ao meu pai o que era fantoche, ao que me terá respondido que "eram bandidos da Unita".- A Unita é o quê? Eles têm fantoches?- A Unita mesma é que é fantoche? - Respondera o homem que era de poucas falas e confesso militante do MPLA.No meu tempo de filho, filho era filho e tinha os seus irmãos, primos e amigos para brincar e ir detalhar. O pai era pai e tinha também os seus irmãos, tios, primos e amigos com quem privar. Pai era pai e não era "amigo do filho". Por isso, contentei-me que "fantoche era Unita e a Unita era fantoche". Era o que aquele aparelho inteligente dizia todos os dias às 13, às 19 no Angola Combatente, e às 20horas.Para "poupar pilhas", o meu pai ligava o rádio nessas horas e não havia noticiário em que não se falasse de fantoches e bandidos que "eram a mesma coisa!"Em Setembro de 1979, fui matriculado na "pré-kabunga". Parecia que os fantoches tinham crescido como eu. Na escola, o professor e os manos da quarta classe falavam quase todos os dias sobre os fantoches. Ora abatidos, ora violaram mulheres grávidas e mataram velhos, ora minaram e explodiram pontes e cidades. E nós, os manos mais novos, apenas "seguíamos bala" de conversas codificadas para nossos parcos conhecimentos lexicais: abaixo fantoche! Viva a revolução e o internacionalismo proletário!Tais conversas deixaram-me mais confuso ainda, ao ponto de voltar a perguntar:- Pai, proletário é o quê e internacionalismo é o quê?! - Eu era uma máquina de perguntar e ele gabava-se de ter um filho ávido em saber e que crescia com sabedoria. Por isso sempre profetizou que eu seria professor.
- Luciano, ouve bem! - Chamou-me à atenção. - Proletário sou eu que trabalho na fazenda. Todos os trabalhadores são proletários. - Explicou, curto e sem mais detalhes.- Está bem, papá proletário! E internacionalismo é o quê, pai? - Voltei a indagar, insatisfeito.António Fernando Dambi agachou-se, como sempre fazia, para que eu subisse ao seu ombro e fôssemos andando. Ele caminhando e eu na "digweza".- Já viste os camaradas cubanos, nê? - Fez-me recordar.- Sim, camarada pai proletário! Andam a passar com as colunas (carros militares).- Pois é. Internacionalistas são os cubanos que saíram da terra deles para vir nos ajudar a lutar contra os fantoches. - Explicou.- Mas, os camaradas fantoches também são muitos? Têm muita força que nós não "lhes" aguentamos?O jovem, 39 anos, parecia desinteressado ou eu o estava a perguntar coisas que no seu entender "ainda não eram para a minha idade".- Olha aí os pássaros. São bonitos nê?! - Tentou distrair-me e ver se eu mudasse de conversa. Porém, lembro-me, que voltei a insistir.- O papá ainda não me disse se os fantoches são muitos e têm muita força...- Luciano, os camaradas internacionalistas vieram nos ajudar para não demorarmos a aniquilar os fantoches.Mal terminou a explicação, sacou da sacola uma banana e deu-ma. Sabia que eu gostava de bananas. Talvez voltasse a pedir mais uma e com banana na boca não perguntaria sobre fantoches e internacionalistas.Em 1989, quando passei para a sexta classe, ganhei o direito de comprar, na papelaria da escola Kwame Nkrimah, um dicionário, o primeiro da minha vida que era meu. A viver no internato da missão católica de Kalulu e com tempo de sobra para leitura, comecei a "mastigar" o livro.Descobri que fantoche era um boneco animado por uma mão humana ou por cordéis.- Porra! - Exteriorizei. - Mas então os unitas são bonecos?Levei tempo para compreender que era uma alusão metafórica. Uma comparação entre os revoltosos alimentados por agentes externos, tal como os bonecos-fantoches dançam, e a perseguir uma agenda que era de terceiros, o imperialismo de que, dizia o rádio, eram agentes.O dicionário e o tempo levaram-me a descobrir a expressão, caudilhos, que os fantoches usavam, quando abriram a sua rádio ou usavam a rádio do Peter Bota.Não é que caudilho é uma "ofensa" boa?! Descobri que a figura do caudilho é fisicamente vigorosa e disciplinada, demonstrando experiência militar e conhecimentos que inspiram as massas a segui-lo e respeitá-lo (aproximando-os do populismo). Dizia-me o Dicionário Prático Ilustrado, de que não sobra folha, que o caudilhismo está relacionado à personificação carismática de um líder.Senti saudade de ter o meu pai de volta e perguntar-lhe por que é que a guerra entre fantoches e caudilhos estava tão demorada, mesmo com os apoio dos camaradas internacionalistas cubanos. Mas ele já tinha partido para a sua viagem sem regresso. Compreendi que só mesmo os livros e o ouvido atento às conversas dos manos que tinham estudado muito me dariam as respostas.Antes de ingressar no ensino médio, por via de um teste de aptidão, em 1993, tomei contacto, numa leitura que estava a fazer de uma revista Spunik, o termo guerra fria.Eu já tinha sobrevivido a dois ataques da UNITA (1984 na Munenga e 1989 em Kalulu). Tinha visto e ouvido falar em valentes sovas dadas aos fantoches pelas gloriosas Fapla, pelos camaradas internacionalistas cubanos e camarada amigos da SWAPO. Sabia que nessas guerras morriam pessoas e as balas eram quentes. É por isso que fugíamos da aproximação dos fantoches ou dos seus ataques. Como é que, afinal, havia guerra fria?Fui ao dicionário para perceber que era aquela guerra que os comunistas, nossos amigos, e os imperialistas, amigos de nossos "inimigos", faziam no nosso solo pátrio.- Afinal, com a tal de guerra fria, todos fomos fantoches?!O camarada proletário António Dambi devia estar vivo para discutirmos essas coisas.Melhor, foi quando entrei para a universidade, em 2000. Eu com o pico ainda encravado na garganta, por conta daquela resposta de que "proletário sou eu que trabalho na fazenda", descobri que o meu pai estava entre a certeza e incerteza.Sete filhos gerados em 42 anos era, na verdade um proletário, um feitor de prole. Porém, havia trabalhadores sem filhos e proletários que não trabalhavam. É outra metáfora dos sindicalistas comunistas que aproxima o trabalhador mal remunerado aos meros "fabricantes" de filhos que serviam como soldados em guerras imperiais.Comprei um Dicionário Enciclopédico e escrevi na segunda folha interior:- Oferta póstuma a António Fernando Dambi.É pena que nunca o lerá e, mesmo que voltasse, os netos cuidaram, seguindo meu exemplo de pesquisa, de folhear e desfolhar o mestre mudo da minha consolidação.Ou ele sabia que o recrudescimento do conflito militar entre fantoches faria deles meros reprodutores para alimentarem a guerra fria?- Pode ser que ele tivesse razão!
Sem comentários: domingo, agosto 29, 2021 DE LUANDA A MICONJEO mapa, conseguido no google, marca 1025 quilómetros, numa imaginável viagem terrestre que passaria por Matadi, RDC, para cortando toda a extensão, sul-nordeste, da província de Cabinda.Foi, porém, de avião que fiz a primeira etapa da viagem, com duração aproximada de uma hora. Na verdade, foram menos, se termos em conta a curta distância em linha recta entre as cidades de Luanda e Cabinda, de onde parti por estrada até Miconje.A segunda etapa foi até Buco-Zau, passando por Lândana, onde a terra abraça o mar numa alegria contagiante, recebendo o Chiloango que nele se entrega preguiçoso e prazeroso.Numa das aldeias de Lândana, onde as laranjas e bananas imperam, fizemos a primeira paragem numa praça erguida pela edilidade.O meu estômago pedia mesmo cikwanga e cabrité ou makayabo, mas eram bananas maduras e verdes (de mesa e banana-pão), citrinos e tubérculos de vária sorte que se faziam aos nossos olhos. Comprámos as gordas e suculentas laranjas e as dóceis bananas.Rumamos. Pé no acelerador e no travão, transpondo florestas, buracos, penhascos, curvas e contracurvas até nova paragem.Era uma construção erguida sobre um monte e com uma grande escadaria. Não resistindo ao encanto de toda aquela exuberância no meio da virgem floresta, perguntei o que era.Hospital Alzira da Fonseca- Alzira da Fonseca. - Responderam-me.- Mas quem é essa senhora? Fazendeira? Empresária? Rainha? - Mil perguntas que o vento levou.- Não, chefe! É um hospital regional, o maior nestes municípios de Lândana, Buco-Zau e Belize.Engoli.Partimos para a floresta. Rica em recursos florestais. Verde e virgem ainda. Uma donzela mesmo. O maior espanto, porém, foi a riqueza que a floresta esconde, qual kisonde brilhante entre a areia movediça.- É ouro! Há ouro! - Gritou o rapaz que nos servia de cicerone.Dez mineiros, dois seguranças, um militar. Observamos sem questionar.- Aqui segurrança é necessárria por caso de garrimperros de orr. - Explicou o cicerone, acrescentando que "tirrotero nunca ouvi. É mesmo só prevenção dos garrimperros".Mais estrada, sinuosa como sempre, com curvas intensas e chuva miúda a molhar o chão vermelho-preto e o carro cansado e resmungão. Há serra adiante. Belize ficou para trás. A zona 33 de Miconje é caminho para a histórica Dolisie, no Congo Brazza, baluarte do MPLA. Aqui, Miconje, a floresta é mais fechada. As árvores são altas com copas largas e algumas parecem lombrigas sem fim. Outras, largas sem medida. Há ouro também!PS: publicado pelo Jornal de Angola de 05.09.2021Sem comentários: Mensagens antigasPágina inicialSubscrever:Mensagens (Atom)SeguidoresVISUALIZAÇÕESQUANTAS VEZES VISITOU ESSA PAG.Sobre mimSoberano KanyangaVer o meu perfil completoTAMBÉM MEUS10ENCANTOS (POEMAS)AGRICULT'ARTEATURA-LITER-ATURAENSAIOSPROVÉRBIOS (LA SAPO)ASSIM PENSEI"Tudo o que se pareça à arte, mas domesticado pela ideologia
reinante ou emergente, não é arte".
Mesmo sabendo que "a rua e a indigência são os lugares mais à
vista do artista", decidi doar o meu cérebro ao serviço da arte literária.
(Soberano Canhanga)




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No Libolo: Km 270, EN 120 >Lda>KibalaCONSTITUIÇÃO DE ANGOLACLIQUE AQUISIGO ATENTO:MukuarimiRespiramos ar puro na serra de Oaxaca. Nas terras altas do sudoeste mexicano, uma camponesa com o dom da cura virou um hit do vórtice psicadélico e hippy d...Há 3 mesesISAQUIEL CORI*Um dos intelectuais angolanos mais respeitados em África, o Professor Luís Kandjimbo tem dedicado parte significativa do seu tempo à reflexão sobre**q...Há 5 mesesmorrodamaiangaDe uma forma geral pode afirmar-se que a comunicação social é o novo fenómeno da sociedade angolana que está a viver uma complicada fase de transição para ...Há 1 anoEpístolas de NguvuluACTO I Não é por falta de estudos, conhecimentos ou ideias que os grandes projectos se transformam em deserto. É por falta ou deficiência de comunicação. ...Há 2 anosEspaço do ADRIANOQuantas vezes por dia você lê no Linkedin ou outros canais empresariais a ordem de usar Foco e Estratégia nos seus negócios? Pois jogue tudo isso no lixo ...Há 2 anosMorro do Sombreiro A forma como alguns bancos, como o BAI (Banco Angolano de Investimento) trabalham, é de tirar um cidadão do sério.Sou cliente deles há mais de uma déc...Há 5 anosS I L E N C I O S I D A D EDas coisas inusitadas do dia a dia,Hoje, ainda nem tinha Sol,vi um cachorro,desses que encantam,sem pedigree, sem coleira, rabinho abanando,todo encolhi...Há 7 anosDONT GIVE UPEu gosto do cacimbo, esse clima com menos sol e menos calor me remete a mim mesmo, aproveito o intervalinho do almoço e me concentro no pensamento e como...Há 7 anosPassos ImpassesOu as pessoas não sabem o que é imoral ou fazem de propósito? Todos os dias ouço cenas tristes de maltratos de pais e filhos; De traições de Marido para co...Há 7 anosEspaço do Augusto AlfredoPouco depois dos jovens da aldeia terem partido para o Centro de Instrução, seguiu-se-lhes o eclodir do conflito com rajadas, explosões e correrias. Isso a...Há 8 anosMÃOS DE MOÇAMBIQUE...tentarei actualizar o blogue ehehehehe...não sei se vai ser f'acil.Há 9 anosSERRA DA CHELA Foto tirada no campus universitario da Witts em Joanesburgo Há 9 anosTEXTOS ARQUIVADOS 2021(44) Novembro(2)LAMBIJI E CONDUTOLONGESO Outubro(4) Setembro(3) Agosto(5) Julho(5) Junho(5) Maio(3) Abril(5) Março(5) Fevereiro(3) Janeiro(4) 2020(64) Dezembro(5) Novembro(5) Outubro(5) Setembro(5) Agosto(5) Julho(4) Junho(5) Maio(11) Abril(6) Março(3) Fevereiro(5) Janeiro(5) 2019(68) Dezembro(5) Novembro(5) Outubro(8) Setembro(5) Agosto(6) Julho(5) Junho(8) Maio(5) Abril(5) Março(6) Fevereiro(5) Janeiro(5) 2018(70) Dezembro(6) Novembro(6) Outubro(5) Setembro(6) Agosto(5) Julho(6) Junho(5) Maio(5) Abril(5) Março(7) Fevereiro(7) Janeiro(7) 2017(77) Dezembro(6) Novembro(9) Outubro(8) Setembro(7) Agosto(7) Julho(6) Junho(7) Maio(6) Abril(5) Março(6) Fevereiro(5) Janeiro(5) 2016(57) Dezembro(5) Novembro(5) Outubro(4) Setembro(3) Agosto(5) Julho(4) Junho(3) Maio(6) Abril(5) Março(5) Fevereiro(5) Janeiro(7) 2015(75) Dezembro(7) Novembro(6) Outubro(5) Setembro(6) Agosto(5) Julho(5) Junho(4) Maio(7) Abril(8) Março(8) Fevereiro(6) Janeiro(8) 2014(81) Dezembro(9) Novembro(6) Outubro(7) Setembro(7) Agosto(7) Julho(8) Junho(8) Maio(9) Abril(5) Março(6) Fevereiro(5) Janeiro(4) 2013(66) Dezembro(6) Novembro(4) Outubro(6) Setembro(7) Agosto(4) Julho(4) Junho(3) Maio(6) Abril(5) Março(6) Fevereiro(7) Janeiro(8) 2012(85) Dezembro(8) Novembro(4) Outubro(8) Setembro(11) Agosto(10) Julho(9) Junho(8) Maio(5) Abril(5) Março(5) Fevereiro(5) Janeiro(7) 2011(75) Dezembro(7) Novembro(7) Outubro(6) Setembro(8) Agosto(7) Julho(4) Junho(9) Maio(3) Abril(8) Março(4) Fevereiro(5) Janeiro(7) 2010(90) Dezembro(10) Novembro(8) Outubro(5) Setembro(6) Agosto(7) Julho(6) Junho(5) Maio(7) Abril(7) Março(9) Fevereiro(10) Janeiro(10) 2009(96) Dezembro(8) Novembro(7) Outubro(7) Setembro(9) Agosto(8) Julho(10) Junho(10) Maio(6) Abril(6) Março(14) Fevereiro(7) Janeiro(4) 2008(69) Dezembro(8) Novembro(8) Outubro(5) Setembro(8) Agosto(7) Julho(6) Junho(6) Maio(4) Abril(8) Março(5) Fevereiro(2) Janeiro(2) 2007(42) Dezembro(3) Novembro(2) Outubro(2) Setembro(3) Agosto(4) Julho(2) Junho(3) Maio(6) Abril(5) Março(3) Fevereiro(5) Janeiro(4) 2006(58) Dezembro(3) Novembro(5) Outubro(3) Setembro(7) Agosto(6) Julho(4) Junho(6) Maio(1) Abril(7) Março(6) Fevereiro(7) Janeiro(3) 2005(26) Dezembro(7) Novembro(1) Outubro(3) Setembro(6) Agosto(1) Maio(7) Abril(1)
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