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Blogame mucho 28.2.09

Afinal não consegui.

19.2.09 amanhã conto uma coisa mais bonita, se conseguir

tenho cada vez mais medo de pessoas radicais
disse eu aos meus pais
e eles perguntaram-me "quais?"
e eu não respondi, não se responde assim aos pais

10.2.09 besugo duvidoso

Gostava de ter tido a força e a falta de medo que me chegassem para ter ficado nos Açores quando pude lá ficar.
Quase há 20 anos.
E nem sequer percebo bem porque é que vos estou a falar disto agora. Se calhar foi por ter visto o Guilherme na televisão, ele que nem deve lembrar-se de mim, sequer, eu era mais novo e era e sou pouco marcante, mas lembro-me eu dele.
Para ser eu a escrever basta-me a minha lembrança.

E vi-o, ao Guilherme, também ele vinte anos mais velho, há meia hora. Nem tanto.

31.1.09 Bonito

Este, surpreende-me. Também andou (e anda quase sempre, acabei de ler) a ameaçar acabar com o blogue dele. Aliás, apaga os textos que escreve com uma frequência tão descarada que é quase sobreponível à despudorada frequência com que verificamos, a julgar pelas televisões, que Sócrates e Pedro Silva Pereira vivem - praticamente - juntos. No entanto, sabe escrever a palavra "terraplenagens". E eu, que até tenho um prontuário que a minha Mãe me deu há uns tempos, escrevia "terraplanagens" até há um ano atrás. E sou mais velho que ele. E fui ensinado a escrever "terraplenagens" por uma espécie de empreiteira. Este não precisa de acabar com o blogue porque, dá-me ideia, lhe liga pouco e é de luas novas derivado aos quartos crescentes. Mas acho que guarda os textos todos que apaga numa pastinha electromecânica que deve chamar-se "os meus documentos, foda-se".

20.1.09 E o electromecânico registou, para memória passada, presente e futura

Um electromecânico encontrou um génio que se entretinha a entrar e a sair da sua lamparina hipotecada, sucessivamente, enquanto gemia sempre de si. Reparou, o electromecânico, que, nesse movimento mole, o génio tentava gemer cada vez mais alto e que, dada a sua capacidade de repetição, se tratava ali dum gemebundo crónico armado aos cucos e com amplificador. Dum utilizador das emoções dos outros sem as sentir ele, a menos que empiteirado sem ser até ao excesso da vómica, isto, já se pressente, por incapacidade sensitiva sóbria, mas dotado, ainda assim, da mímica manipuladora dos símios. E que parecia tenso, sempre à beira de arrebentar-se ou, por fragilidade mais provável, de o arrebentarem um dia.O electromecânico, que vinha de fato-macaco azul escuro e iluminado apenas pela decência, atreveu-se a perguntar ao génio se aquele afã quase pavloviano de estar sempre naquela rotatividade sem outro sentido além do que lhe seria, se fosse o caso, mas não parecia, conferido pelo próprio e repetitivo movimento de "entro e saio da lamparina quando eu quero", ou seja, um exercício de "posso, portanto quero", se devia a um desgosto de amor, a um homicídio culposo (mas provavelmente involuntário) antigo, à evidente e genial estupidez característica dos moluscos com espelhos baços no quarto de banho, a alguma cornucópia antiga, à mercenária e génica - e genial - cupidez dos tarados, ou, apenas, tristemente, a uma desgraçada procura incessante do próprio umbigo; uma coisa que fosse, mais ou menos, "onde foi que deixei a minha cicatrícula, que não sei dela e preciso que dela me digam que é especialíssima, embora crie cotão?".O génio, que, apesar de maluco e molezinho, não era desprovido daquelas colagens (ou autocolagens?) cerebrais que acontecem facilmente em gelatinas dadas à disautonomia e ao velcro fácil - reparem, quantas vezes, para compensação do vazio, se fazem colagens, se faz "velcragem"?; a sério, faz-se tanta merda em tanto cérebro, assim invadido, assim permissivo, assim permitido, assim frouxo, assim tão enrabado, assim tão... quase auto-parasitado - , respondeu ao electromecânico, numa voz aguda de varina serrana, que o umbigo era dele "e, portanto, cala-te".O electromecânico preferiu calar-se, de facto, mas verificou que, na boquinha apanascada do génio, ali colado, ali quase velcrado na dentição maligna, havia uma espécie de letreiro que dizia "quebra-ma toda".

17.1.09 Mal, ou - ao menos - mais ou menos, este lugar continua-se

Ela caiu há dez dias, em casa, escorregou-se nela e bateu com a cabeça no chão e desmaiou, susto grande. Acordou no hospital e, da queda propriamente dita, nada resultou de nefasto: cabeça limpa.Tinha era o que tinha, conhecia-a há vinte meses e, já por esse tempo, tinha o que tinha, chegou-me à minha vida numa rampa inclinada da vida dela, ladeira descida com travões a fundo mas sem ABS.Equiparam-na de pijama bonito, na enfermaria. Ela mais amarela e mais inchada, por dentro dela e do pijama, do que há quinze dias. "Vais-te...".Foi-se. Hoje morreu. Ia dizer "morreu-me", mas já não. Aprendo tarde, mas ainda aprendo. Ela morreu, sim.E morreu-lhes a eles, ao homem e aos três filhos, que lhe abraçaram o corpo e lhe beijaram a face como se as lágrimas do fim fossem loção que oleasse despedidas.A mim, não. A mim não me morreu.Limita-te, besugo, para já, a acompanhar as rampas inclinadas dos outros. Aprende: tu só acompanhas.Até sentires que começas a descer a tua - olha, pode ser de repente, besugo, pode ser como foi com o Rui, o teu colega que foi hoje a enterrar, podes até nem dar muita fé da rampa, da ladeira, besugo lorpa.E, quando isso te chegar a ti, que tenhas alguém que te chore em cima uma loção qualquer de adeus. Um unguento quase líquido que comova, ao menos, quem estiver ali de bata branca - fardamento nobre da pobreza -, se calhar ser o caso, a acompanhar, calado, quem estiver, se vieres a ter essa sorte por destino, a ungir-te.

10.1.09 às vezes

20.12.08 Auto-emoción

Tenho seguido com invulgar atenção o problema da crise. A crise é grave, grande e, sobretudo, surpreendente. Quase tão surpreendente como a minha atenção.Percebo que querem que eu perceba que se trata aqui - e eu falo disto da crise - duma coisa que era imprevisível e imponderável antes de acontecer. O que me dizem, o que querem que eu entenda, aquilo que querem que me penetre o bestunto, é uma ideia simples: "olha, homem, nós vínhamos por bom caminho mas, que chatice, agora aconteceu esta chatice e, efectivamente, é uma chatice; tudo azares e, eventualmente, umas vigarices: sim, umas vigarices, isso pode acontecer; mas atenção, vínhamos por bom caminho, hem?, não esquecer isto, hem?; vínhamos por bom caminho e, sobretudo, devemos fazer tudo para o manter, ao caminho, isso é que tem de ser, sim, homem? Bom."A ideia é mais ou menos esta. O mercado auto-regula-se. Evidentemente. É como os intestinos: até certo ponto, auto-regulam-se. Depois, pode ser preciso regulá-los. E, talvez mais barato e mais útil que regular os intestinos - já que a dada altura deixam de se auto-regular causando prejuízo ao possuidor da tripa e ao resto da malta que paga a regulação ulterior - seja uma colonoscopia anual a quem tem intestinos em risco. A Europa Cólon não me paga nada, mas faça uma colonoscopia aos 50 anos, senhor que me lê, e faça-se sócio desta agremiação sem fins lucrativos e extremamente bondosa. O mercado livre mais famoso e lucrativo do mundo acho que chegou a ser um mercado de escravos. Nada mais livre do que ser escravo, desde que a liberdade maior seja "tenho ao menos pão". Pensem nisso se quiserem. E quando chegarem aos 50 anos, tendo pensado nisso ou não, vão meter o tubo no cu, a ver se a vossa tripa anda com potencial para se auto-regular ou se aqueles tenesmos, aqueles puxos, aquela sanguinolência no papel, aquelas coisas, são apenas do hemorroidal ou se já são causados pelos "vigaristas, e tal, do bom caminho, sempre do bom caminho, mas e tal, os tumores e isso". Eu ainda me falta muito tempo para isso, farei 50 anos apenas daqui a muitos dias (mas menos de mil, tem graça, menos de mil dias) embora ande invulgarmente preocupado com a crise. Só não digo aqui nomes de tumores por temores de vos maçar e, além disso, por poder ir, às tantas, preso.

blog caliente.

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