Tempo de Ler
Time 2021-10-29 22:09:20Web Name: Tempo de Ler
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Em contraste com esta história de amor e autodestruição, encontramos Konstantin Levin, um homem em busca da felicidade e de um sentido para a sua vida.
Autor: Lev Tolstoi
Editor: Relógio D'Água (2007)
Género: Romance
Páginas: 896
Original: Анна Каренина (1877)
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opinião
Eu e Anna começámos muito mal. Enquanto tentava desesperadamente obrigar-me a gostar do livro, fui ficando cada vez mais irritada e frustrada com as inconsistências das personagens da trama. Afinal, que gente é esta (!) que ora parece uma coisa, ora parece outra bem diferente? Que pensa de uma forma, mas está longe de o reflectir nas suas ações? Que tanto nos parecem vítimas como vilões? Foi preciso parar para pensar um bocadinho melhor em cada uma delas e no que as motiva E tudo ficou muito mais claro.
O problema das personagens de Anna Karenina é que são genuínas, são como nós que hoje agimos de uma forma e amanhã de outra completamente diferente. Que pensamos certa forma, mas que não sabemos expressar os nossos sentimentos. Que fazemos jogos, esperando que os outros nos cedam 100% da sua compreensão quando só estamos dispostos a partilhar 50%. Tolstoi fez um magnífico trabalho na construção e desenvolvimento das suas personagens. Estas são multidimensionais, complexas e mutáveis; vemos as marcas do que lhes aconteceu surgirem mais à frente na narrativa. O autor encheu o livro com vários e variados pontos de vista, complementares ou contraditórios, e deixou-nos a tarefa de interpretar a história à nossa maneira, tornando assim Anna Karenina um bocadinho nosso.
Foi uma surpresa para mim, dado o título do livro, encontrar duas narrativas principais que seguem a par e muitas outras personagens e relacionamentos. Esta variedade dá-nos uma ideia muito mais vasta da Rússia daquele tempo, dos seus maneirismos e da corrente de pensamentos da altura. Foi muito fácil aproximar-me de Levin, simpatizar com a sua maneira de ser algo ingénua e filosófica que atravessa algumas crises existenciais; um homem do campo que aprecia o duro trabalho braçal da agricultura e que tem algumas dificuldades em compreender a vida na cidade. Já Anna me deu muito mais trabalho; ouvimos descrever como é linda e observamos como é inteligente, mas não isenta de algumas falhas de carácter.
Anna é infeliz no casamento e quando conhece Vronsky isso torna-se-lhe ainda mais evidente. O carácter sério do esposo, um responsável alto funcionário do governo, contrasta com o seu, muito mais vívido e festivo; mas para a mulher, ao contrário do homem para quem um caso extraconjugal (ou vários) não trazia consequências de maior, tal situação significava a sua ruína, a perda de posição social, o afastamento dos seus pares, a vergonha e até a perda dos próprios filhos.
Os teus sentimentos pertencem à tua consciência, mas sou obrigado perante ti, mim e Deus a lembrar-te dos teus deveres. As nossas vidas estão ligadas não pelos homens, mas por Deus. Só um crime pode quebrar estes laços e um tal crime exige depois o castigo 149
Então que decisão tomar? Ficar presa a uma situação infeliz e desgastante com um homem que não ama e jamais virá a amar ou arriscar uma nova vida com alguém que ama verdadeiramente e lhe traz tanta alegria Com uma decisão, Anna mudará toda a sua vida sem saber se o futuro lhe trará a tão desejada felicidade ou apenas mais dissabores.
Não podemos ser simplesmente amigos, sabe-o bem. A questão está em saber se havemos de ser os mais felizes ou os mais desgraçados deste mundo 142
Anna toma a decisão romântica, mas em breve fica paranoica com a hipótese de Vronsky a deixar à sua sorte; é que para Vronsky a situação é bem diferente, pode sempre ir à sua vida quando se cansar de Anna e seguir em frente, mas ela está presa a ele, completamente dependente, e quando as suas expectativas saem frustradas assistimos à sua gradual transformação e degradação. É verdade que Anna provoca a sua própria desgraça, mas que outra escolha poderia ter feito?
O livro é inegavelmente longo, mas uma vez ultrapassada a minha dificuldade inicial, a sua leitura não me aborreceu em momento algum. Gostei muito da riqueza que as diferentes perspetivas trazem à narrativa; gostei que a mesma personagem me transmitisse sensações diferentes ao longo do livro; apreciei bastante o pormenor e realismo com que Tolstoi narra as situações, sem nos querer dar uma óbvia noção de moral, deixando-nos tirar as nossas próprias conclusões.
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Frases Preferidas(isbn 9789722636186)
Mas, não podendo encontrar nos sonhos esquecimento mais que para a noite, era preciso, durante o dia, converter a vida nalguma coisa parecida com um sonho 8
Vivendo numa sociedade em que é necessária uma certa actividade intelectual, as opiniões lhe eram tão indispensáveis como os chapéus 11
Não compreendia como havia quem se preocupava tanto com a vida futura quando a presente era tão bela 11
Quando a saúde não falta e a consciência está sossegada, o resto nada vale 99
Não sabe então que a senhora é a minha vida? Como posso eu proporcionar-lhe a tranquilidade, se a não conheço há muito tempo? Diga-me que me sacrifique inteiramente por si e fá-lo-ei sem hesitar, porque nem como pensamento me posso separar de si. A meus olhos, não somos mais do que uma única pessoa. Não vejo possibilidade alguma de sossego no futuro, nem para mim, nem para si 142
Não podemos ser simplesmente amigos, sabe-o bem. A questão está em saber se havemos de ser os mais felizes ou os mais desgraçados deste mundo 142
Mergulhando profundamente de mais nas nossas almas, poderíamos ir aí encontrar qualquer coisa que poderia bem passar despercebida 149
Os teus sentimentos pertencem à tua consciência, mas sou obrigado perante ti, mim e Deus a lembrar-te dos teus deveres. As nossas vidas estão ligadas não pelos homens, mas por Deus. Só um crime pode quebrar estes laços e um tal crime exige depois o castigo 149
Todo o progresso se faz à força 330
Trabalho, esforço-me por conseguir um fim e esqueci-me que de que tudo acaba e que a morte está à espera, junto de mim 343
-Mas eu nada quero copiar ao comunismo, que nega o direito à propriedade, ao capital, à herança. Estou longe de negar estimulantes tão importantes. Eu só procuro regulariza-los.- Numa palavra, tu tomas uma ideia que não é tua, tiras-lhe o que lhe dá a força e pretendes fazê-la passar por nova. 345
Só se ofende um homem honrado ou uma mulher honesta, mas dizer dum ladrão que é um ladrão não é senão a constatação de um facto 357
Quem quer os fins, quer os meios 362
Não existe situação nenhuma que não tenha uma saída qualquer 416
Um homem descontente dificilmente se escapa de lançar as culpas do seu descontentamento sobre alguém 470
Na infinidade do tempo, da matéria, do espaço, uma célula orgânica forma-se mantém-se um momento e rebentaessa célula sou eu! 698
É preciso viver para o bem. O único conhecimento claro, indibitável, absoluto que possuímos é esse e não é só pelo raciocínio que aí chegámos -, porque o raciocínio o exclui, porque não tem causa nem efeito. O bem, se tivesse uma causa, deixaria de ser o bem, como se tivesse uma sanção uma recompensa 703
Bem sei, pensou, que é a imensidade do espaço e não uma abóbada azul que se estende por cima de mim, mas o meu olhar só percebe essa abóbada arredondada e vê mais claro do que se procurasse para além dela - 706
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0comentáriosEtiquetas:5 estrelas,Lev Tolstoi,Opinião,Romance 0Lovecraft Country | OpiniãoEtiquetas:3 estrelas,Literatura Fantástica,Matt Ruff,Opinião,Terror
Soon to be a new HBO Series from J.J. Abrams,
Misha Green and Jordan Peele (Director of Get Out)Chicago, 1954. When his father Montrose goesmissing, twenty-two year-old Army veteran Atticus Turner embarks on a road trip to New England to find him, accompanied by his Uncle George - publisher of The Safe Negro Travel Guide - and his childhood friend Letitia.
On their journey to the manor of Mr. Braithwhite - heir to the estate that owned one of Atticus's ancestors - they encounter both mundane terrors of white America and malevolent spirits that seem straight out of the weird tales George devours. At the manor, Atticus discovers his father in chains, held prisoner by a secret cabal named the Order of the Ancient Dawn - led by Samuel Braithwhite and his son Caleb - which has gathered to orchestrate a ritual that shockingly centers on Atticus.
And his one hope of salvation may be the seed of his - and the whole Turner clan's - destruction. A chimerical blend of magic, power, hope, and freedom that stretches across time, touching diverse members of two black families, Lovecraft Country is a devastating kaleidoscopic portrait of racism - the terrifying specter that continues to haunt us today.
Autor: Matt Ruff
Editor: Pan MacMillan (Maio, 2019)
Género: Literatura Fantástica
Páginas: 384
Original: Lovecraft Country (2016)
Locus Award Nominee for Best Horror Novel (2017),
World Fantasy Award Nominee for Novel (2017),
Endeavour Award (2017),
Goodreads Choice Award Nominee for Horror (2016)
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opinião
Lovecraft Country é um livro cheio de acção, com as circunstâncias sempre a mudar, narradas a umritmo impetuoso, em tom original e interessante.
Misturando fantasia com realidade, Matt Ruff mostra-nos que os piores monstros são bem reais e vivem entre nós. Na América racista de 1954, cheia de obstáculos e perigos para os nossos personagens, observamos como estes vivem situações terríveis em que o inaceitável é aceite e faz até parte do quotidiano... Infelizmente é aqui que reside, para mim, uma das falhas do livro: Ruff evidencia muito bem a ignorância e a estupidez do racismo, mas fá-lo recorrendo a cenas que são para lá de cliché...!
O livro resulta de um conjunto de histórias interligadas entre si, cheias de criatividade e nós vamos passando de história em história. Assistimos ao culto de seitas que recorrem a magia, passamos uma temporada numa casa assombrada por fantasmas pouco simpáticos, viajamos para outro mundo através de portais...tudo isto muito estranho, mas igualmente interessante! E francamente melhorado por uma adequada dose de humor.
Vamos também conhecendo diversas personagens ao longo do livro, sendo que nenhuma delas é desenvolvida para lá do suficiente para apreciarmos a sua participação na narrativa, o que pode acabar por nos frustrar porque podemos estar a gostar de acompanhar uma personagem e tudo muda quando mudamos de capítulo.
Felizmente, Lovecraft Country não sofre do mesmo mal que muitos livros do género: não assistimos aos irritantes retrocessos que se devem à idiotice dos personagens. Pelo contrário, estamos perante um grupo de personagens bastante inteligente e perspicaz que põe o enredo a mexer.
O final é demasiado apressado para o meu gosto pessoal e sou da opinião que o autor conseguia concretizá-lo bem melhor, mas no geral gostei do livro e parece-me que vai resultar muito bem como série televisiva.
Frases preferidas:
Biblical literalism is for the simple - 84
But she also knew that the Lord moves ah His own speed, and that patience is often part of the price He exacts for giving us what He wants us to have - 108
One man's honored tradition is another's superstition - and that's where the knives come out - 257
Do you want to chose your own future, or are you content to have it chosen for you? Anf id it's the former, what are you willing to become? These are the questions you need to consider, But think, quickly. Because history doesn't stay still - and we're running out of time - 259
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Leia mais...Nenhum comentário: 0Diário da Coreia do Norte | OpiniãoEtiquetas:2 estrelas,Literatura de Viagem,Michael Palin,Opinião
A nossa forma de vida baseia-se na liberdade de expressão digo à minha guia. As pessoaspodem ser tão desagradáveis quanto lhes apeteça acerca dos seus líderes. No meu país, podemos criticá-los se fizerem algo errado e, como quaisquer seres humanos, eles cometem frequentemente erros.
So Hyang responde sem hesitar.
É isso que nos torna tão diferentes. Os nossos líderes são muito grandes. Não são indivíduos. Representam as massas, por isso, não podemos criticar-nos a nós mesmos, não é?.
Em Maio de 2018, Michael Palin, ex Monty Python, hoje um intrépido viajante, decidiu visitar a Coreia do Norte. Partiu com a equipa de filmagens para nos revelar como se vive no país mais fechado do mundo.
Neste livro partilha com o leitor talvez a mais ousada e peculiar das suas viagens.
Autor: Michael Palin
Editor: Bizâncio (Novembro 2019)
Género: Literatura de Viagem
Páginas: 208
Original: North Korea Journal (2019)
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opinião
Este é mais um daqueles livros que compro online assim que vejo o pré-lançamento quandoclaramente devia ter esperado para vê-lo ao vivo na loja e ter a oportunidade de o desfolhar antes de comprar. Se o tivesse feito, certamente não o teria comprado
Fiquei bastante desiludida com Diário da Coreia do Norte uma vez que não traz nada de novo: não há nenhuma revelação, não responde a qualquer questão. Este livro não é, de todo, o motivo pelo qual compramos um livro sobre a Coreia do Norte e com certeza o seu autor saberá disso. A prosa é demasiado leve tendo em conta o que sabemos esconder-se por detrás de toda a fachada do regime e o esforço da equipa para não ofender ninguém nem transgredir qualquer regra roubou o livro do seu potencial conteúdo.
Assim, para mim este livro equivale a ter uma enorme oportunidade em mãos e não fazer nada com ela!
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Leia mais...Nenhum comentário: 0Trilogia Millennium | OpiniãoEtiquetas:4 estrelas,Opinião,Policial,Stieg Larsson,Thriller
Os Homens que Odeiam as MulheresMillennium #1O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado pordifamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.
Autor: Stieg Larsson
Editor: BIS
Género: Policial/Thriller
Páginas: 576
Original: Män som hatar kvinnor (2005)
Barry Award for Mystery/Crime Novel Of The Decade (2010),
Macavity Award for Best First Mystery Novel (2009),
Anthony Award for Best First Novel (2009), Glass Key Award (2006),
CWA International Dagger Nominee (2008)
Galaxy British Book Awards for Crime Thriller of the Year (2009),
Exclusive Books Boeke Prize (2008),
Strand Critics Award Nominee for Best First Novel (2008)
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opinião
Tenho os livros da trilogia Millennium há imenso tempo por ler, não porque tivesse dúvidas se ia gostar mas porque desconfiava que, quando começasse, ia querer lê-los todos de seguida... e foi o que aconteceu.
Fiquei completamente absorta na história deste primeiro livro e, embora não seja dos livros mais fáceis de se ler devido ao número e complexidade dos temas abordados, é excelente para nos entreter.
Apesar do seu volume, nao achei que o livro tivesse conteúdo desnecessário só para encher páginas. Os temas são variados e interessantes, sem nos passar ao lado o tom de crítica do autor, e no final tudo acaba por encaixar no sítio certo.
Aqui, fiquei a conhecer das personagens mais excêntricas que encontrei um livro do género, mas que, mesmo assim, não deixam de ser credíveis... e Lisbeth Salander é personagem para não esquecermos tão depressa!
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A Rapariga Que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e Um FósforoMillennium #2
Depois de uma longa estada no estrangeiro, Lisbeth Salander regressa à Suécia e instala-seluxuosamente numa zona nobre da cidade. Mikael Blomkvist, que tentara contactá-la durante meses, sem sucesso, desiste e concentra-se no trabalho. À Millennium chega material para uma notícia explosiva: o jornalista Dag Svensson e a sua companheira Mia Johansson entregam na editora dois documentos que provam o envolvimento de personalidades importantes numa rede de tráfico de mulheres para exploração sexual. Quando Dog e Mia são brutalmente assassinados, todos os indícios recolhidos no local do crime apontam um suspeito: Lisbeth Salander, e a polícia move-lhe uma implacável perseguição. Lisbeth Salander, que está disposta a romper de vez com o passado e a punir aqueles que a prejudicaram, tem agora de provar a sua inocência e só uma pessoa parece disposta a ajudá-la: Mikael Blomkvist que, apesar de todas as evidências, se recusa a acreditar na sua culpabilidade.
Autor: Stieg LarssonEditor: BISGénero: Policial/ThrillerPáginas: 624Original: Flickan som lekte med elden (2006)Anthony Award Nominee for Best Novel (2010), Dilys Award Nominee (2010),
CWA International Dagger Nominee (2009),
Svenska Deckarakademins pris för bästa svenska kriminalroman (2006),
Goodreads Choice Award for Mystery/Thriller (2009)
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opiniãoDiferente do livro que o antecede, mas igualmente interessante, o segundo volume da trilogiamillennium centra-se mais em Lisbeth, uma decisão muito inteligente do autor que não se limita a narrar uma história mas que tem coisas realmente importantes a dizer e mensagens a passar nomeadamente em relação às injustiças sociais cometidas contra as mulheres. Lisbeth está entre as vítimas.
É na segunda metade do livro que as coisas começam realmente a acontecer e a tensão aumenta, mas o livro, num todo, é uma excelente leitura!
A Rainha no Palácio das Correntes de ArMillennium #3
Neste terceiro e último volume da Trilogia Millennium, Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentosde que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isso não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas Os elementos da SAPO continuam as suas movimentações; Mikael Blomkvist tenta de todas as maneiras ilibar Salander; Dragan Armanskij, o inspector Bublanski e Anita Giannini unem esforços para que se faça justiça; Erika Berger sente-se também ameaçada; e quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?
Autor: Stieg LarssonEditor: BISGénero: Policial/ThrillerPáginas: 736Original: Luftslottet som sprängdes (2007)Glass Key Award (2008), Audie Award for Thriller/Suspense (2011),
Goodreads Choice Award for Mystery Thriller and Nominee for Favorite Book (2010),
LovelyBooks Leserpreis for Krimi (2009)
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opinião
Lisbeth está em apuros e neste terceiro livro da trilogia acompanhamos de perto a investigação docaso. O autor dá-nos acesso a vários pontos de vista, dinamizando imenso a narrativa.
Com elementos para agradar a diversos tipos de leitor, o sucesso desta trilogia é mais do que justificado.
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MillenniumTítuloLivro n.ºEdição PortuguesaPublicação OriginalOs Homens que Odeiam as Mulheres
Stieg Larsson1A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo
Stieg Larsson2A Rainha no Palácio das Correntes de Ar
Stieg Larsson3A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha
David Lagercrantz4O Homem que Perseguia a Sua Sombra
David Lagercrantz5A Rapariga que Viveu Duas Vezes
David Lagercrantz6
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Leia mais...Nenhum comentário: 0Novidades Fevereiro 2020Etiquetas:LançamentosRomance
Thriller | Policial
Jovem Adulto
Memórias | Biografias
Livro de Bolso
Leia mais...Nenhum comentário: 0Lançamentos para Janeiro 2020Etiquetas:Lançamentos,NovidadesRomance
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